sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Ilustradora transforma palavras “intraduzíveis” em lindas e super-fofas ilustrações

Gente, como hoje é sexta, deixo com vocês uma artista super fofa que fez uma série chamada "Palavras  Intraduzíveis" onde ela traduz palavras de diversos idiomas que não conseguimos traduzir ou descrever. E você como descreveria, por exemplo, a palavra cafuné para um gringo?Foi exatamente isso que a artista britânica Maria Tiurina fez, na série chamada “Palavras Intraduzíveis” (Untranslatable Words).
Eu achei muito fofo e dá uma sensibilidade sutil e amável (e vontade de receber um cafuné :3), também me deu vontade de tomar chocolate quente e ficar bem quetinha, tentando sentir coisas que não podemos traduzir nem mesmo para as palavras.
Cafuné, do Português brasileiro: O ato de ternura dos dedos correndo pelos cabelos de alguém.
O ato de ternura dos dedos correndo pelos cabelos de alguém.
Gufra, do Árabe: Quantidade de água que você pode segurar nas mãos.
Quantidade de água que você pode segurar nas mãos.
Schlimazl, do Ídiche: Uma pessoa com azar crônico.
Uma pessoa com azar crônico.
Duende, do Espanhol: O misterioso poder que uma obra de arte tem e que toca as pessoas profundamente.
O misterioso poder que uma obra de arte tem e que toca as pessoas profundamente.
Tingo, do Pascuense: O ato de pegar todos os objetos que você gosta do seu amigo, gradualmente, pedindo emprestado.
O ato de pegar todos os objetos que você gosta do seu amigo, gradualmente, pedindo emprestado.
Luftmensch, do Ídiche: Refere-se a alguém que é sonhador. Significa literalmente: pessoa aérea.
Refere-se à alguém que é sonhadora. Significa literalmente: pessoa aérea.
Age-Otori, do Japonês: Quando você fica pior do que estava antes de cortar o cabelo.
Quando você fica pior do que estava antes de cortar o cabelo.
Palegg, do Norueguês: Qualquer coisa que você pode colocar em uma fatia de pão.
Qualquer coisa que você pode colocar em uma fatia de pão.
E você, o que sente quando vê ilustrações assim?


terça-feira, 24 de novembro de 2015

Apenas...



“A vida é muito chata!” pensava. “Para que existir simplesmente pelo fato de existir sem propósito algum? Há algum propósito?” Enquanto andava pela calçada pensava no que fazer a noite. “Uma festa talvez. Mas para que? As festas melhoram a vida em alguma coisa? E por que tantas perguntas?” Fingiu não tê-las e continuou seguindo seu caminho. “Falar sozinha é ruim?” Cansou-se de tantas perguntas.


Chegou em casa e foi direto até a estante pegar um livro qualquer para passar o tempo. Deitou-se na cama e começou a ler para passar o tempo ainda com tantas perguntas martelando em sua mente. Sempre que lia, qualquer fosse o livro entrava num mundo completamente nosso e fascinante.


E dessa vez estava nele literalmente. As árvores com folhas azuis e brancas, o mundo se misturando entre a fantasia e a realidade. “Por que ambos não podem viver juntos?” Pensava. Bem, agora podiam. Sentiu suas mãos se enrijecerem com o frio. Gostava disso. Pegou um fruto de uma árvore próxima e sentiu o gosto explodir em sua boca, morango com recheio de chocolate.

“Isso é real?” Não sabia dizer, mas se fosse somente um sonho, não queria acordar agora. Olhava agora o céu, o azul vibrante e macio. Sentou-se na grama e recostou-se sobre uma pedra coberta de musgo. “Que lugar lindo!”.

__Então? – Olhou para o lado com um susto e reparou num garotinho de mais ou menos dez anos de idade com cabelos verdes e olhos curiosos. – O que faz aqui? – Então finalmente se perguntou o que fazia ali naquele lugar tão curioso. E afinal, que lugar era ali?
__Não sei, e você? – Sabia que não era uma boa resposta para um estranho, mesmo que para uma criança.
__Vendo você! – Ele responde como se fizesse todo o sentido.
__Ah! E por que? Não devia procurar seus pais?
__Não vendo você… Vendo você! – Ele diz tocando a cabeça com o dedo indicador.
__O que? – Estava começando a se assustar.
__Tudo bem! – Ele diz tocando sua mão, foi reconfortante.
__O que quer?
__O que você quer? – Ele rebate com impertinência.
__O que? É melhor ir procurar seus pais garoto.
__Talvez só esteja com medo da loucura. – Ele cruza os braços sobre o peito.
__Esse lugar não é loucura. – Afirma com veemência.
__Como sabe? Talvez só seja seu subconsciente numa medida desesperada.
__Desesperada pra que?
__Pra não, por. Por perguntas. – Rebate o garoto com certeza.
__Desculpe, mas não estou entendendo. – Começou a sentir certa confusão nessa conversa.
__O cérebro tem necessidade por respostas. E como tê-las sem perguntas?
__Eu não… Eu não… Eu não sei. E como sabe dessas coisas? É só uma criança. – Fala numa medida desesperada de dizer algo que faça sentido.
__Vê. – Ele diz mexendo em uma mecha do cabelo espetado. – Os adultos têm necessidade de saber tudo. E de viverem no mundo real. Nós crianças não temos medo de perguntas, ou de imaginar.
__Não é medo… É necessidade. Viver. No mundo não há tempo pra viver no mundo da fantasia.
__Você não queria poder vir pra cá mais vezes?
__É claro. Pena que tudo seja só um sonho. – Diz com pesar e tristeza.
__Isso não quer dizer que não é real. – Se perguntou repentinamente como fora parar lá com naquele lugar tão estranho com aquele garotinho tão engraçado e curioso.
__Que estranho! – Diz pensando em voz alta. Talvez pudesse usar mesmo a imaginação para ir aquele lugar quando quisesse.
__Mas… Você tem perguntas… Tem que respondê-las.

Acordou subitamente e percebeu infeliz que realmente só se tratava de um sonho. Lembrou-se de tantas perguntas que tinha a respeito do mundo e começou a questionar-se. Por fim era verdade. Sem perguntas não haveriam respostas e sem respostas não haveria nada. Mas antes delas precisava tentar voltar aquele mundo fascinante. Mesmo que fosse só um sonho bobo. Tinha que tentar.

-Déborah Queiroz

terça-feira, 17 de novembro de 2015

ESPECIAL: MUNDOS ABANDONADOS

Fotografias de lugares abandonados se tornaram moda. Uma moda que transcende o tempo, que desperta sentimentos, emoções. De campos de concentração à cidades inteiras o abandono se torna um sentimento compartilhado por milhares e expresso por fotógrafos incríveis de olhares apurados. É claro, há lugares abandonados por onde quer que passamos. Lugares, coisas, pessoas. Se há tantas coisas abandonadas pelo mundo, tantas pessoas abandonadas, você deve estar pensando porque cargas d'água eu escolhi falar de Bibliotecas abandonadas se há tantas importâncias maiores no mundo.

"Biblioteca é um espaço físico em que se guardam livros, dispostos ordenadamente para estudo e consulta. É a coleção de livro.  É uma palavra de origem grega. Biblioteca é todo espaço, seja ele concreto ou virtual que reúne coleção de informações de qualquer tipo, sejam livros, enciclopédias, dicionário, monografias, revista, folhetos etc., ou digitalizadas e armazenadas em CD, DVD e banco de dados."

"No Egito, as bibliotecas eram chamadas ''Tesouro dos remédios da alma''. De fato é nelas que se cura a ignorância, a mais perigosa das enfermidades e a origem de todas as outras."
Jacques Bossuet

Existem inúmeras bibliotecas espalhadas pelo mundo. Públicas, privadas, especializadas, bibliotecas que não guaram só livros, mas uma infinidade de coisas. Bibliotecas vivas. Uma biblioteca para mim é um universo novo. Um universo inexplorado e possível, onde você escolhe seu destino e a única coisa de que precisa é ter imaginação. 
O grande Q da questão é que bibliotecas abandonadas não são apenas aquelas que vemos em belas imagens. Bibliotecas em perfeito funcionamento estão sendo deixadas de lado, vazias. O grande abandono das bibliotecas não são por uma catástrofe, ou um abandono necessário, mas apenas retrato da nossa sociedade que não lê.
É claro, nesse mundo de tantas mídias para quê ir à uma biblioteca ler quando existe ebook? Isso já é uma coisa muito pessoal de cada leitor, e eu prefiro as bibliotecas. Sentir o cheiro dos livros, as páginas, e acho ainda mais prazeroso ler um livro que ele já foi lido por muitos porque é pra isso que os  livros servem, para terem mundos desbravados.
E é por isso que digo, bibliotecas vazias e abandonadas me despertam profunda tristeza, não são só lugares, são mundos abandonados.

"A Biblioteca é algo mágico onde as fadinhas não dormem se a gente faz barulho. É onde contém todo tipo de história que você imaginar e que também não imagina. Em cada livro há uma coisa incrível que pode marca a vida de alguém."
           -Dani Villela












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"A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede. - Carlos Drummond de Andrade"


-Déborah Queiroz

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Vestido de cetim



Estava com o coração na boca que já não se aguentava de tanta felicidade. Já fazia um mês que aguardava este tão sonhado dia. Ficou o repassando, reinventando-o em sua mente por vezes. Já havia criado inúmeras fantasias para o dia, mas sabia que nenhuma seria tão boa quanto a própria realidade. Podia ser exagerado pensar tal coisa, mas não ligava, afinal só tinha doze anos e seria o primeiro presente que ganharia na vida. 

É claro, não é tão comum uma criança ganhar seu primeiro presente aos doze anos, mas acontece que seus pais eram pobres e trabalhavam muito para tentar lhe dar uma vida melhor. Assim sendo, levantou-se, pegou seu melhor laço de fita e prendeu no cabelo, sorrindo extasiada. A roupa que vestia era velha e gasta, mas isso tampouco importava. A mãe já havia preparado o café com leite e pão com manteiga. 

Ambos eram tão bons juntos que nem ligava por não ter bacon no café da manhã. Tinha outros irmãos e eles também ganhariam algo. Era um dia especial afinal de contas.
A mãe os arrumou e os levou, a cada passo, seus coraçõezinhos agitavam-se extasiados. Entraram numa loja e a mãe os deixou sentados na frente do balcão, indo para o fundo buscar as encomendas. Voltou com vários pacotes e distribuiu-os, primeiro aos seus irmãos, eles rasgaram as embalagens com voracidade ficando maravilhados ao verem seus preciosos presentes. 

Ela ficou muito feliz por todos eles e estava radiante ajudando-os com as embalagens e se divertindo com eles. A mãe olhou rapidamente para ela e sorriu, depois foi novamente para o fundo da loja, e nesse momento seu coração palpitou de tanta ansiedade. A mãe voltou com um embrulho de papel pardo e o colocou em suas mãos. 

Ela o pegou e sorriu. Com certeza a sensação era melhor do que imaginara. Abriu o pacote com delicadeza e calma enquanto sua mãe a observava. Assim que pegou-o em suas mãos sentiu-se extasiada. Era o vestido mais lindo que já vira na vida! Passou a mão nele sentindo o tecido macio escorrer sob sua pele Era um lindo vestido de cetim azul cristalino com pequenos babados bordados na barra. Sorriu enquanto sua mãe a olhava aguardando sua reação.

__Obrigado mãe! – Abraçou a mãe.

(Dedicado a minha avó Sebastiana)

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Resenha – Depois daquela Viagem

"Quanto ao preconceito, às vezes ainda me sinto como o Edward mãos de tesoura, preso em seu castelo, fazendo obras de arte porque não há outro jeito com o qual possa tocar as pessoas. Lembra-se desse filme? Mas quem sabe um dia todos nós aprenderemos e cada vez que conhecermos alguem, seja ele ou ela, branco, preto, amarelo, vermelho, gordo, magro, feio, bonito, judeu, muçulmano, homossexual, alto, careca, gago, adotado, anão, com AIDS, sem AIDS, rico, pobre, cabeludo, fanho, cego, corcunda, excepcional, vesgo, inteligente, olhos puxados, olhos azuis, palestino, árabe, comunista, capitalista, superdotado, hemofílico, bicho-grilo, miserável, graduado, travesti, místico, sem-terra, mexicano, americano, empregado, patrão, prostituta, enfermeira, médico, pobre, novo, velho, ateu, tatuado, com tuberculose, com hanseníase, com mão de tesouras, sem braços, surdo, paraplégico, mudo, ignorante… nos lembraremos que, antes de tudo isso, é apenas uma pessoa."
— Depois Daquela Viagem.


Ano:1997
Editora: Ática
Autora: Valéria Piassa Polizzi




Sinopse:





O livro Depois daquela viagem é uma autobiografia de Valéria Polizzi, que conta sua trajetória de antes a após a descoberta da AIDS. Contaminada por um namorado abusivo, Valéria é diagnosticada aos 18 anos, aproximadamente 2 anos após ter contraído a doença.

Em meados dos anos 90, a AIDS é uma doença “recente” e Valéria vê e sente na pele o preconceito e discriminação as pessoas com o vírus, no início associado somente a homossexuais e pessoas promíscuas.
Além de todo o preconceito Valéria se vê pega pelo tempo. Como prosseguir quando tudo que se conhece sobre a doença é que ela mata? Como planejar o futuro?
Neste livro, ela mostra como de repente, por causa de quatro letrinhas sua vida passou por uma reavaliação radical. Ela expõe sem meias palavras, como a doença mexeu com sua cabeça e seus sentimentos.

Depois daquela viagem é um livro triste e alegre, tocante e verdadeiro, um testemunho da coragem e da determinação de levar adiante a vida apesar da AIDS.





A autora:


Bom, como o livro é a auto biografia da autora direi coisas à respeito dela após a publicação do livro. O livro Depois daquela viagem foi considerado como o melhor livro do ano pela Folhateen e ficou por meses nas listas dos mais vendidos do país.
Valéria já foi capa da revista Capricho, desde 1998 participa de seminários, encontros, mesas redondas, dá palestras em escolas e faculdades sobre a AIDS. Atualmente Valéria Polizzi vive com o vírus há mais de 25 anos.









"E se sentir sozinha quando se está sozinha é ruim. Mas sentir-se sozinha quando se está com alguém é infinitamente pior."

— Depois Daquela Viagem.

Minha opinião:


Me apaixonei pelo livro.
Explico. Quando comecei pensei que seria como qualquer outro livro destinado ao público jovem. Não é. Logo no primeiro capítulo me impressionei. A veracidade dos fatos, sem tabus. Sua história de vida é envolvente e inspiradora.

Até os dias atuais a doença é muitas vezes vista com preconceito e em meados de 1990 Valéria vive isso na pele. A discriminação, ter que viver escondendo a si mesma por medo do preconceito, medo do futuro, de relacionamentos.

Valéria narra sua vida desde antes da descoberta da doença, seu primeiro contato com o sexo, com um namoro abusivo, a descoberta da doença ao declínio e recuperação da saúde. Do preconceito consigo mesma à aceitação e conseguir ter uma vida normal.

 O livro contém 279 páginas com narração simples e leve.
Eu super recomendo esse livro pra vocês, não só porque o achei inspirador, mas porque Valéria fala sem tabus de um assunto que ainda é evitado pelas pessoas. A AIDS existe e existe prevenção, mas as pessoas se esquecem. E se esquecem de que tudo se trata de pessoas. Pessoas que podem ou não pegar a doença, que podem ou não evitar e que pessoas podem viver com a doença normalmente.
Mas não se preocupe, não é um livro informativo sobre AIDS. É um livro que se trata de gente, com sentimentos e emoções. Não como aqueles livros com fotos horrorosas que os livros da escola mostram. E é inspirador.

Em resumo, espero de verdade que leiam e se lerem (espero, me contem o que acharam e se gostaram como eu. =]



https://www.tumblr.com/tagged/depois-daquela-viagem


"Você já teve a sensação, quando se olha no espelho, de que você não parece com você mesma? Ou de que aquela que você vê não é a mesma que os outros veem? Ou de que você não é bem você? Ou nem nunca foi?"
— Depois Daquela Viagem

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A névoa



Sento-me recostada a uma árvore qualquer e suspiro. O pesar da dor me envolve e meus ombros estremecem. O vento sopra frio e denso e deixo a névoa envolver-me espessa e fria. As lembranças vêm forçando minha mente a gritar por socorro. Pressiono minhas têmporas como se isso pudesse reprimir seu grito.
A névoa me oprime e solto um grito agonizante, balançando-me para frente e para trás. Exausta, deixo-me cair no chão duro e frio, encarando o vazio. Não sinto nada. Sorrio, reprimindo a dor que teima em voltar a me machucar exaurindo cada força do meu ser. A névoa ondula dançando ao meu redor, tentando me ferir.
Meu rosto esboça um sorriso e olho para o lado, mas nada consigo ver. Finalmente, a névoa desiste e vai, deixando-me em meio as árvores e um céu de um milhão de estrelas. Vejo-o parado novamente ao meu lado. Encaro seus olhos encontrando os meus e me permito ficar assim. Só por um instante até ter que voltar para a realidade.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

CLÉMEMTINE +AQUARELA








A artista Francesa Clémentine está fazendo sucesso por fazer pinturas em aquarela de ícones da cultura pop. Ela pinta personagens como Spock de Jornada nas estrelas, super-heróis como Thor e até vilões como Malévola e todos esses personagens ganham uma cara nova super especial com as pinturas da artista.





Um dos motivos para Clémentine começar a pintar foi o fato de ela querer dar uma renovada, uma sacudida na vida, e foi essa a maneira que ela encontrou para tal, fazer uma pintura por dia e compartilhar com o mundo.





Ela já produziu mais de 500 pinturas em aquarela e contou ao site sala7design que fazer pintura é um desafio. Primeiro porque pinturas em aquarela são mais complicadas por si só (a tinta é de certa forma difícil de se trabalhar e uma coisa pode acabar se tornando outra completamente diferente no final) e segundo com relação à inspiração.

É por isso que para manter a inspiração Clémentine fica sempre ligada a filmes e marcas da cultura pop. Para acompanhar o  trabalho da artista, basta acessar seu site blule.fr.




*
Eu amo aquarela e quando vi os desenhos de Clémentine fiquei inspirada (não que eu seja lá muito boa com desenhos). E juntando aquarela + elementos da cultura pop pode-se ver que o resultado é incrível. Afinal quem não gosta de desenhos em aquarela? Me lembra infância e aquela música do Toquinho que sempre tocava na escola:

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu

Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul


[...]