quarta-feira, 8 de março de 2017

Especial: Dia Internacional da Mulher


Dia 08 de Março é celebrado o dia da mulher.
O dia daquela que vai a luta todos os dias, para sorrir mesmo que não esteja feliz, para cuidar dos seus filhos sozinha porque aquele que foi denominado pai já está longe, daquela que luta para defender seus filhos, e que mesmo após uma jornada de trabalho cansativa chegar em casa e tem que chorar silenciosamente para que ninguém a ouça. O dia daquela que já viveu tanto e tem conhecimentos tão preciosos a ensinar e daquela que ainda vai aprender a viver nesse mundo no qual ainda temos que lutar para conseguir direitos mais igualitários, o dia daquela que apesar de tudo isso, ainda tem que sorrir.
Temos que lembrar que o dia da mulher não é apenas um dia em que ela deve ser colocada em um pedestal para no outro ser esquecida. O dia da mulher é representação de luta. Luta, sim. Desde quando ideia de criar o Dia da Mulher surgiu lá no final do Século XIX no início, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas femininas por melhores condições de vida e trabalho, de direito de voto.
Mas foi em 8 de março de 1917, quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra, em um protesto conhecido como "Pão e Paz" que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.
Somente em 1945, a Organização das Nações Unidas assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo.
Há quem diga “Direitos? Mas as mulheres já conquistaram tudo! O que mais elas querem?” ou ainda “É tudo exagero!” incluindo muitas mulheres que talvez por um pensamento tão arraigado não conseguem distinguir a desigualdade que ainda existe. Mais velada, sim, mas existente.
Como poderia então, nesse 08 de Março de 2017, eu aos 20 anos ficar sem falar ao menos um pouquinho desse dia? Da importância da mulher na sociedade ou ainda da falta da sua valorização? Logo eu, criada por uma mãe guerreira, a mesma que vai a luta todos os dias, porque aquele denominado pai já está longe, que defende suas filhas com unhas e dentes e que, pelo menos no começo chegava em casa após uma jornada de trabalho cansativa e juntava as forças para não desmoronar e sucumbir ao stress e dificuldades, tanto que perto dela ninguém nem nada poderia nos machucar?
E ainda há quem diga “É exagero!”. “É exagero” quando uma mulher recebe menos que um homem pela mesma função, ou “é exagero” quando uma mulher diz que foi abusada só porque ela estava em uma festa.
1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e em 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. Acho que não seria exagero dizer, então parabéns!

Parabéns a todas nós, guerreiras, sim porque tem que enfrentar as desigualdades todos os dias, na política, na vida profissional e até na vida amorosa, e ainda tem que sorrir. Parabéns aquela que ama, e ama tão profundamente que chega a doer. Meu sincero parabéns.  

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