Era uma vez, sim começaremos por era uma vez apesar de todas as pessoas
que se acham adultas demais para ler uma história que começa com "era uma vez".
Pois bem, Era uma vez uma garotinha de dez anos, ou doze, talvez quatorze,
enfim essa garotinha se chamava Katherine e gostava muito de brincar e ver TV.
Com essa era do mundo digital é isso que as crianças gostam (infelizmente ou não) ela também gostava muito de jogar video game e ter
várias redes sociais.
Essa garota também tinha vários amigos
e amava muito todos eles. Um dia essa garotinha de olhos tão cinzentos e tão
curiosos estava com tédio e foi procurar algo para fazer no sótão de sua
adorável casa.
Depois de tanto fuçar e tanto tossir sentou em uma caixa de
papelão, ou madeira muito apodrecida e suspirou. Quão tedioso era não ter o que
fazer, já estava cansada de tantas redes sociais, tanta TV.
Cansada de toda a normalidade de uma vida normal, queria que
fosse como nos filmes onde cada aventura era diferente e intrigante. A maioria
de suas amigas Só pensava em garotos, primeiro beijo, ou segundo, talvez bem mais que isso, maquiagem,
roupa, etc. Ela não era diferente gostava de tudo isso tanto quanto outras
garotas, mas estava cansada de tudo isso. Suspirou novamente antes de perceber
aos seus pés um enorme livro de capa muito antiga de couro negro.
Pegou-o com cuidado, lembrava-se vagamente de ver o pai muitos anos
atrás com um livro assim, viu-o por de lado falando que era bobagem e agora
estava aqui, no sótão, tudo que era "bobagem" acabava aqui. Suspirou novamente,
não gostava de ler, os livros do colégio eram chatos e os outros pareciam
chatos, sem gravuras, sem nada, não que ela tivesse tentado alguma vez para saber.
Dava preguiça só de ter que imaginar tudo por
conta própria. Suspirou novamente e abriu-o, sem nenhuma indicação do que se
tratava tal livro, ela abriu no primeiro capítulo que dizia somente “capítulo
um” e começou a ler.
Veja Só para sua enorme surpresa logo de início ela
sentiu-se ali dentro daquele maravilhoso mundo de fantasia, com sereias,
bruxas, grifos, náiades e tantos outros seres fantásticos.
Mal percebeu a hora passar enquanto navegava naquele mundo estranhamente
perigoso e fascinante. Suspirou quando viu que só faltava uma página para o
livro acabar e ela própria se dar conta da mãe gritando seu nome, gritou um "Já vou mãe" e terminou aquela última página, retornando ao mundo real.
Virou a
página e percebeu um recado escrito a mão, ao que parecia ser de muito tempo
atrás e leu: "Nunca tenha medo da vida ser monótona, ou chata, basta abrir um livro e
imaginar para viver novas aventuras".
Desceu um pouco mais os olhos e percebeu
outro recado à mão "Todas as pessoas gostam de ler, basta encontrar o livro
certo. Joseph". Abraçou o livro com força ao perceber a letra de seu avô, tão
cuidadosamente escrita.
-Déborah Queiroz
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